domingo, 23 de abril de 2017

Vamos falar de ....Sitcoms

Pois, não é só de temas sérios ou históricos que se fala aqui. Se há algo que gosto é de uma boa sitcom, com personagens completamente irreais, de tão engraçadas que são. Para mim, o melhor humor é o nonsense e nesse caso, adoro as séries britânicas. Durante muito tempo fui espectadora assídua do programa Britcom, que passava no na RTP2 aos sábados á note.

Seguem-se algumas das séries que mais me fizeram rir.

Keeping Up Appearances - Uma senhora inglesa tão certa da sua importância na comunidade, que só dá origem a mal-entendidos. Tem a mania que é fina, mas com uma família completamente a desmentir tal presunção. Tem um marido que é um santo e lhe atura as maluquices todas. Muito british e muito engraçada com situações de rebolar a rir.





Abolutly Fabulous - Uma estilista com mommy issues e uma amiga completamente sex, drugs and rock n`roll e sempre com a beata ao canto da boca. Lancem a esta confusão uma filha que age como uma mãe, e temos a receita para gargalhadas infindas.

The Big Bang Theory - mais recente, mas com personagens tão nonsense como as anteriores, desde a vizinha crava ao nerd que não consegue falar com mulheres e ainda o judeu com uma mãe híper-protetora que mora em Queens. Esta série ainda está a ser produzida

Blackadder - com o famoso Rowan Atkinson, num papel que tem tanto de histórico como de divertido. É a história dos descendentes desta familia ao longo dos tempos, desde o reinado de Eduardo II até á I Guerra Mundial, onde os sucessivos Blackadder fazem o que sabem fazer melhor: serem cobardes e oportunistas, de uma maneira atabalhoada e humorística. De destacar o companheiro de sempre, Baldrick. Esta série conta também com Hugh Laurie, mais conhecido por Dr. House e com Stephen Frie, outro comediante muito conhecido.

Fresh off The Boat - a minha descoberta mais recente. Contada ao estilo de How I Met Your Mother, conta a história de uma família de imigrantes chineses a viver nos Estados Unidos. Um dos filhos está no futuro, a relatar como era a vivência deles nos anos 90 - há referências ao Melrose Place, por exemplo. De chorar a rir o episodio do Dia de Acão de Graças.

Há muitas mais, mas ficamos por estas. Digam-me se já viram alguma delas ou então dêem sugestões para eu ver.

Kisses da vossa Geek

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Reflexões

A arte da escrita


Não acredito realmente em coincidências. Acho que há situações que se nos apresentam, em determinada altura da nossa vida e que são indicadoras de algo, que podemos conseguir interpretar ou não, mas elas estão lá.

Isto a propósito de duas leituras recentes: Paris é uma Festa e As Horas Distantes. Poderão dizer - são dispares. Sim, são! Mas têm uma vertente muito marcada: a criatividade, nomeadamente a escrita, a produção de textos. E é aí que batem as coincidências todas.



Em Paris è Uma Festa conta-se, em jeito de memória, o ambiente artístico daquele período e naquela cidade em específico. Aborda-se o processo criativo, as tricas entre escritores, amizades e inimizades que se faziam com o levantar de um copo de vinho - sim, o vinho era essencial no processo todo.

Nas Horas Distantes, o  foco vai para o segredo da inspiração - de onde vem, como é utilizada e também das consequências de uma inspiração mal usada. Também do processo de escrita e como retirar mais produtividade, como ser prolífico.

A visão do escritor é escrutinada sob uma multitude de paradigmas que podem estar todos certos...ou não. Certo, é só isto que li n´As Horas Distantes: se ficar à espera da história certa, para a passar para o papel, vai-se ter é um monte de páginas vazias. O exercício da escrita é isso mesmo: exercício. A ser feito todos os dias de forma regular, e, embora possa sofrer muita edição e corte, mas sim - todos os dias, sem exceção. Já vi várias entrevistas, a autores conceituados e a resposta deles é sempre a mesma: todos os dias escrevem, não importando se se sentem mais inspirados ou não. E não há duas pessoas que, assistindo ao mesmo evento,  o descrevam da mesma maneira.

Por isto tudo e por muito mais, vi ressurgir em mim a vontade antiga de escrever um livro. De quê ainda não sei, mas, mais uma vez - pois já tentei anteriormente - dar uma chance ao que me vai aqui dentro, ao que me apetece pôr para fora, independentemente se os outros gostam ou não. Porque a escrita é algo muito pessoal, em primeiro lugar. Quantas vezes ficamos frustrados com o rumo de um livro, dizemos que faríamos de outra maneira, armamo-nos em escritores e não fazemos uma reflexão simples: o autor escolheu este rumo porque quis, porque lhe fez sentido - quem somos nós para criticar isso?


Kisses da vossa Geek




domingo, 16 de abril de 2017

Projecto Historiquices  Maio

Catarina, a Grande

E já chegámos a Maio. Com ele, vem outra figura histórica, outra grande mulher. Grande Rainha.

Catarina nasceu em 1729, num dos muitos principados germânicos que constituíam o que hoje é designado por Alemanha. Nasceu com o nome de Sofia Frederica Augusta de Anhalt-Zerbst-Dornburg e, com 10 anos de idade, foi para  Rússia viver com a Imperatriz Isabel, para que fosse educada na corte, porque mais tarde iria casar com o seu sobrinho Pedro, Grão-Duque. Foi na sua conversão á Igreja Ortodoxa russa que adotou o nome de Catarina.
Este foi o passo mais importante para a sua entrada na corte russa. Ela fez tudo para ser aceite: aprendeu a língua, a cultura e sobretudo como evitar entrar em confronto com a Imperatriz, que era mulher dada a destemperos de comportamento.
Catarina teve um casamento infeliz, com um marido que possivelmente hoje seria diagnosticado de bipolar, o que tornou a sua vida, enquanto Grã-Duquesa, miserável. 
Após a morte de Isabel e a subida de Pedro e Catarina  ao trono, as relações entre eles ficaram piores, com ela em risco de ser mandada para um convento, por vontade do seu marido, para ele poder desposar a amante. Mas Catarina não havia de ficar quieta, enquanto o reino e a vida porque ela lutou tantos anos e com tanta inteligência, ficasse nas mãos doentes do marido. 
O que se sabe em seguida é que Pedro morreu ás mãos do irmão de Gregory Orlov, amante de Catarina e que o poder dela foi legitimado enquanto imperatriz.
O seu reinado é conhecido pela sua inclinação claramente Iluminista. Ela escreveu manuais de educação para crianças, inspiradas nas ideias de autores franceses, correspondeu-se com Voltaire durante décadas e ele chegou a estar um tempo na sua corte. Em tudo, ela procurou consolidar e aumentar o prestígio da Rússia, apenas falhando num assunto que ela nunca quis pegar: os servos.
Mas o aspeto sempre mais focado, e penso que por ser mulher, será a sua insaciedade sexual. Muitas são as lendas que giram em torno disso, sendo a do cavalo a mais engraçada e emblemática. Nunca uma mulher que alguma vez deteve o poder, passou por ele imaculada deste tipo de rumores e piadas sexistas.
Certo é que ela teve numerosos amantes, todos devidamente documentados pelas generosas doações e pensões. Mas algumas das histórias são perfeitamente ridículas, e, servem apenas para menosprezar o trabalho incansável dela.

Tinha defeitos? Sim, afinal era só humana. Mas no espaço de tempo que lhe foi concedido, ela realizou mais do que uma horda inteira de Romanovs, antes e depois dela.

Livros












Documentário


Filme


Kisses da vossa Geek

quarta-feira, 12 de abril de 2017


Os 10 ódios de estimação que tenho nos livros

Inspirada pelo post da Raquel, do canal do Youtube e blog So Happy with Books, resolvi também fazer o meu top de coisas que não gosto nos livros.

1 - Capítulos longos - ok, esta parece fútil, mas gosto mais de capítulos curtos porque me impelem mais a ler.

2 - Triângulos amorosos metidos "à força" - só para introduzir algum tipo de interesse na história, ou porque chegou a um impasse, mas sem fazer avançar o enredo - dispenso! Tal como cenas de sexo com o mesmo intuito - "vamos alegrar isto, que está morto": morte certa para mim.


3 - O "Calimero" - aquela personagem coitadinha, que se apresenta sempre a choramingar com a vida e que a mínima coisa pôe-na de rastos, mas que nunca soluciona nada e está sempre á espera que, mágicamente, e sem mexer um dedo, que as coisas se componham - dá-me urticária.

4 - Heróis ou heroínas á prova de tudo - parecem arraçados de Super-Homem: a coisa pior que lhes possa acontecer, nunca lhes quebra o otimismo, quase a roçar a esquizofrenia. Irreal, para mim. E muito irritante de ler.


5 - Livros onde os diálogos estão confusos - ou seja, aqueles que tenho que ler por 2 e 3 vezes para perceber quem diz o quê a quem. Pior ainda se forem com personagens com nomes iguais ou parecidos.

6 - Pais ausentes - sério! Temos adolescentes e....onde andam os pais deles, que nunca aparecem? Parece que foram criados com os lobos. Também irreal, pelo menos para mim e através da minha lente "maternal".

7 - A inevitável história de amor entre protagonistas - muitas vezes é só porque sim - mais um engenho para entreter o leitor, numa história "morna".

8 - Letras e margens pequenas - é como se fosse um muro de palavras, a virem na minha direção: torna-se fastidioso de ler.

9 - O "enche chouriços" - o autor anda à roda e à roda para encher páginas - será que recebe quantas mais escrever? - para, no final, o mesmo podia ter sido dito com metade. Fico com a sensação que andaram a desperdiçar o meu tempo.

10 - O cliché do patinho feio - o antissocial, feio, gordo, borbulhento e mais que seja, que é gozado pelos populares do sítio e que, de repente - lo and behold: tem uma transformação a 180º! Toda a gente se quer dar com ele, sair com ele, namorar com ele, estar em redor dele. Tão mau que me faz revirar os olhos.


 E vocês - quais são os vossos ódios de estimação? Contem-me tudo eu vou adorar ler!

Kisses da vossa Geek

domingo, 9 de abril de 2017

Video novo no canal

Mais um Casual Geek onde falo entre outras coisas de leituras que duram mis tempo que o expectável... mas porque gostamos.



Kisses da vossa Geek