Reflexões sobre a Feira do Livro
(FLL de 1931)
Esta é aquela altura do ano em que os livrólicos perdem a cabeça - e a carteira - e rumam ao "santuário" do Parque Eduardo VII, ou seja à Feira do Livro de Lisboa.
É um evento incontornável, pelo qual todo o leitor anseia, e, que só mesmo por uma impossibilidade maior é que não irá, pelo menos por umas horas, satisfazer a "gula" de andar de stand em stand, folheando aqui, lendo acolá, comparando preços, e, no geral, absorvendo toda aquela atmosfera de livros e autores, que é única.
Eu tenho uma lista infinda de livros e, se for a dar crédito à minha lista de desejos, teria gasto o orçamento, logo nas primeiras duas bancas.
O fazer uma lista dos livros do dia ajudou a que eu desse prioridade aos que realmente quero ler em breve - até ao final do ano - em detrimento de pechinchas, por serem pechinchas. Fiz isso nos outros anos e arrependo-me, pois os livros estão lá, foram baratos sim senhor - mas, e o interesse para os ler? Se houve algum, passou. E agora, olho para eles e digo " mas o que é que tu estás aqui a fazer?" Mas também não me consigo decidir a livrar-me deles, pois alguma coisa me deve ter chamado á atenção, para eu os ter selecionado, entre os milhares que lá estavam.
Outra coisa que me facilitou a vida, foi ter ido diretamente e em primeiro lugar aos sítios onde estavam as minhas seleções, e só no final, dar uma volta geral. Ajudou muito para pôr os gastos e prioridades em perspetiva - "quero mesmo ler aquele livro ou só o quero porque está barato?"
Isto tudo, e ter respeitado o orçamento que me impus, fez com que não viesse desta feira com a sensação de ter trazido muita coisa, para depois o interesse esfriar, no entretanto.
E vocês? Que dicas seguem? Digam-me tudo nos comentários.
Kisses da vossa Geek