sábado, 19 de novembro de 2016





Opinião  O Segredo Perdido - Lisboa, terramoto 1755 #lerosnossos









Mais um livro pra o projeto da Cláudia Simões, através dos seu blogue e canal A  Mulher Que Ama Livros em http://amulherqueamalivros.blogs.sapo.pt/

Como o próprio titulo indica, é uma história - ou várias - tendo como pano de fundo o grande desastre natural que foi o Terramoto de 1755.
Temos uma historia  pelo menos a 2 mãos ou 2 espaços temporais distintos, sendo que por vezes ainda há uma terceira linha temporal diferente.
Tudo começa durante a 2º Guerra Mundial, em Portugal, com um casal de refugiados em transito para a América e um cofre muito valioso. Após isso a historia irá se desenrolar entre Maria Antónia ou Soror Beatriz do Menino Jesus, nos anos após o Terramoto e na atualidade, com uma personagem que não é nomeada.
Há segredos que ficaram escondidos com esse grande evento disruptivo na vida de Lisboa e do país: famílias que se separaram, pais que ficaram sem saber se os filhos e mulheres estavam vivos e vice-versa. E basicamente é uma dessas historias entre milhares, que aqui se retrata. É uma obra de ficção, mas penso que teve um fundo de  muita veracidade - a história é plausível.

Para quem não sabe, eu sou uma fã de romance historio e este período é um daqueles não muito explorados pelos nossos autores - ou outros - o que é uma grande falha, a meu ver. Gosto sempre de retratos de época bem feitos, que me permitem viajar e participar desses acontecimentos e das vidas dos personagens.

Não foi o que aconteceu. O livro é pequeno para uma premissa tão grande, tão complexa. A historia ficou truncada e desconexa. Não me consegui ligar aos personagens pelo simples facto de que os poucos diálogos existentes não me pareceram credíveis. Ninguém fala assim para uma pessoa da qual é intima, embora tenha percebido o porquê do uso da linguagem estranha.

Enfim, meus geeks, uma autêntica e vera estucha! Algumas horas de vida que não vou reaver jamais....

E vocês - já leram ou ouviram falar? Têm uma opinião diferente da minha? Quero saber tudo.

Kisses da vossa Geek

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

OS TEMIDOS E CONTROVERSOS DNFs

Livros abertos





Olá e bem-vindos a este meu cantinho!

E vamos abrir as hostilidades com..... DNFs!

O-oh já começamos por algo polémico, não assim é assim, geeks desta página? Mas como um verdadeiro geek não tem medo de enfrentar assuntos cabeludos ou quejandos - a não ser um corte da sua bem estimada trunfa - aqui vamos lançar-nos a este (às vezes) controverso assunto.

Em conversas com amigas livrescas, noto que temos todos reações diferentes ao deixar um livro a meio: há quem cerre os dentes e continue, há quem dê um número de páginas certo e há quem até desista logo após as primeiras páginas lidas, se não lhe agradar.

As justificações para cada comportamento são variadas e todas plausíveis.  Há quem continue porque gastou o dinheiro no livro - e se os livros são caros cá em Portugal! E depois há quem dê as protocolares 100 páginas e decida ou quem, num impulso ( ou assim parece para quem vê) descarta o livro após meia dúzia de páginas.

Pessoalmente, este assunto veio a propósito de ter-me apercebido que só este ano - e que ainda não acabou - já deixei de lado para nunca mais pegar, o equivalente á soma de todos os livros que deixei em todos os meus anos de leitora. Perguntei-me, de mim para mim, o que se andará a passar comigo? Será que estou em burn-out com os livros? Será que tenho andado a pegar em histórias piores? Será uma fase?
Chego á conclusão que tive um ano de leituras fabulosas e que não me contentei com menos do que isso e que, quando a história não me agarrou o suficiente deixei o livro de lado, porque a máxima "so many books, so litle time" aplica-se á letra. Tenho tantos e bons livros, tantas e boas recomendações que estar a perder tempo com um livro que não é para mim, não me faz sentido e até parece criminoso - é um crime desperdiçar tempo!
Atenção: não digo que os livros são maus só porque não atinei com eles. Cada livro tem o seu leitor, por assim dizer e o seu a seu dono.

Já li livros que não gostei até ao fim, na esperança de encontrar o arco-íris que fizesse a leitura valer a pena. Mas agora não faço mais isso. É uma escolha minha, de como giro o meu tempo e as minhas prioridades.

Neste assunto não há fórmulas nem soluções - cada um faz como lhe parece melhor e como se sente mais confortável. Queremos gostar do livro que temos em mãos e quando isso não acontece, parece que desiludimo-nos um bocadinho. Mas é só um bocadinho....até vir a próxima grande leitura!

E vocês? Qual é a vossa opinião neste assunto? Deixam muitos livros para trás ou fazem um esforço mesmo que não estejam a gostar? Digam-me tudo.

Kisses da vossa Geek