segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Opinião

Livrolândia

Começo por dizer que este livro foi-me enviado pelo autor e que li em conjunto com outras 3 meninas -  Isaura, Patricia e Dora.

Livrolândia é uma fábula, onde os livros têm uma vida própria em todos os locais onde habitam: bibliotecas, alfarrabistas, feiras do livro, livrarias. Entre a meia noite e as 6 da manhã, ergue-se Livrópolis, uma cidade de papel com bairros, escolas, livros-polícia (onde o comandante é, sem surpresas, Sherlock Holmes) e outras valências, tal como uma cidade habitada por humanos (Gigantes...., como eles lhes chamam).
Mas os hábitos de leitura estão a morrer e os livros decidem ir em busca de um continente perdido, que lhes garanta vida eterna. É esta a premissa do livro.

Embora conseguindo ver que não sou o público alvo para esta leitura - além de ter idade a mais, não gosto particularmente de fantasia - o conceito é diferente e permite passar uma série de mensagens bastante interessantes.
Para mim o ponto mais negativo é a escrita: está demasiado trabalhada para uma criança pegar nele e se interessar, com referências a livros que vão passar despercebidas e demasiado simplista e repetitiva para um adulto.
Pelas imagens que evoca e pela escrita cheia de diálogos, funcionaria melhor enquanto livro infantil, com umas boas ilustrações para acompanhar o texto, pois este é muito visual.

Kisses da vossa Geek

9 comentários:

  1. Hello,
    Concordo totalmente contigo. Não é o meu género de livros, mas a ideia está gira.
    Beijinhos e boas leituras

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  2. Grato pela opinião acerca do meu trabalho Geek. Um abraço de felicidades e boas leituras. Rui Carreto

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    1. Obrigada S. Rui. É sempre bom ler autores portugueses e divulgar, pois apesar de não ser "a minha praia" gosto de divulgar o que é nosso.
      Cumps

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  3. Respostas
    1. Sim- falámos bastante durante a leitura. Concordámos em género e em número.

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    2. Eu agradeço também Geek. Sim, há livros que não são a nossa praia; e Livrolândia foi escrito até para teatro e cinema, pois é uma história para ser imaginada a três dimensões. Como disse à Tita, esta obra não errou no público alvo porque vai evoluir para uma trilogia, esta cada vez mais complexa que fará a transição de um publico mais jovem para um público mais adulto tentado manter o jovem que leu o primeiro volume. A segunda será o início de um policial e será maior e mais complexa e abordará vários temas que envolveram a humanidade e o livro enquanto objecto que lhe deu memória histórica. Um abraço e boas leituras. Rui Carreto

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    3. Sr. Rui então aí está a resposta para o que eu achei de " visual " no livro - daí ter sugerido um outro tipo de publicação. Então, ele foi escrito mais como argumento do que como enredo literário per se e nesse sentido então está como deve estar.
      Desejo-lhe os maiores sucessos.

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    4. Obrigado Geek. Tire o Sr, basta Rui. Beijinhos

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